Segundo estudos desenvolvidos, o ritual de “enterrar dos mortos” tem vindo a celebrar-se há mais de cem mil anos, tendo sofrido as mais diversas evoluções.
Durante a Idade do Bronze até à Idade do Ferro, existiram algumas modificações no cerimonial do enterramento, passando-se à cremação dos corpos. As cinzas que restavam, guardavam-se em urnas, que eram colocadas em cistas ao lado de vasos mais pequenos com oferendas aos mortos. Posteriormente passou-se para a sepultura em túmulos. Contudo, na segunda fase da Idade do Bronze, recolhiam-se os mortos em grutas naturais ou antas, em que criavam sepulturas individuais, sendo estas formadas por quatro paredes rectangulares cobertas por cima com uma lage. Geralmente tinham 1m de altura e 60cm de largura, os mortos eram colocados na posição fetal (como se estivessem na barriga da mãe).
Assim se encontra a “Cista Romana de Vizela”, situada na freguesia de S. Miguel, mais precisamente no “Santuário de S. Bento”, encontra-se, devido à deformação do terreno, desajustada nos ângulos em forma trapezoidal.
In. "das Margens do Vizela – Memórias", Dra. Maria José Pacheco (Adaptação Livre)
http://saobento.blogs.sapo.pt/2009/07/27/
Viver Vizela
quinta-feira, 17 de março de 2011
Hotel Sul Americano
O Hotel Sul Americano é uma unidade hoteleira centenária, construído no início do séc. XX, como se pode verificar pela sua inconfundível fachada.
Encerrados desde Novembro, o balneário termal e o Hotel Sul-Americano deixaram sem emprego cerca de 30 pessoas. Mas os impactos do encerramento estenderam-se a todo o comércio da cidade.
http://escapadelas.com/pt/node/134
Igreja Matriz (Velha) de S. Miguel
Na freguesia de S. Miguel, mais precisamente na Rua da Barrosa, encontrámos a Igreja Matriz de S. Miguel. A sua construção foi concluída no Século XVII. Esta foi sucessora da existente no Século I, sendo possivelmente uma reconstrução, ou ampliação do templo românico, dado que, a paróquia é das mais antigas do Arcebispado de Braga.
De planta longitudinal, composta por nave única e capela – mor rectangular encimado por janela com frontão curvo.
O espaço interior foi reformado no Século XVIII, tendo a toda a volta um lambril de azulejos e dois retábulos colaterais de talha joanina que se prolongam pela sanefa do arco triunfal. O tecto da nave, em madeira está totalmente decorado com pinturas. A capela – mor é coberta por tecto de estuque pintado e possui ao centro um amplo retábulo de talha dourada com tronos e nichos. Na actualidade, a Igreja Matriz de S. Miguel tem sofrido alguns restauros no seu interior, recuperando assim a beleza que sempre a caracterizou outrora.
http://www.pportodosmuseus.pt/?p=10176
Casino de Vizela
No sentido Sul – Norte, da Rua Dr. Abílio Torres, vemos o Casino Peninsular, muito frequentado e procurado nos tempos áureos do termalismo em Vizela.
Construído entre os finais do século XIX, princípios do século XX, o edifício do casino começou por ter apenas um andar, tendo mais tarde sido acrescentado mais um andar, ficando da forma como o conhecemos hoje.
Um dos mais peculiares edifícios (Casino Peninsular), assim chamado, nos tempos áureos das termas, ali ter funcionado o casino que trazia a Vizela gentes de diversas latitudes, atraídos pelo jogo, mas o vicio do jogo permaneceu e nas suas traseiras, funcionou aquilo que se chamava de Assembleia.
Nos finais dos anos 50, existiram algumas actuações de grupos musicais e alguns espectáculos de pura magia, além de bailaricos, de entontecer os rapazes e raparigas daquele tempo.
Este edifício é sem dúvida muito importante na história de Vizela.
Foi um dos períodos mais ricos de Vizela e ainda hoje se contam histórias fantásticas, que nos remetem para a magia que era a vida de Vizela naqueles tempos.•
Com o declinar das Termas, o Casino aqui existente, foi para a Povoa do Varzim e desde então funcionou quase sempre como um café.
Foi em Outubro de 2007 que o proprietário da “Quinta da Torre”, em Santa Eulália, adquiriu à família Varela, por 500 mil euros, aquele que é considerado por muitos o edifício mais emblemático da Rua Dr. Abílio Torres.
Era com expectativa que os vizelenses aguardavam para ver o resultado das obras de requalificação do antigo “Casino Peninsular” e a maioria ficou “boquiaberta” com o resultado. O desejo de Albino Simões era ver instalada no local a Biblioteca Municipal, mas a não ser possível, fala de uma Escola de Dança ou de um Piano Bar. A roleta é que não voltará a girar.
Um dos mais peculiares edifícios (Casino Peninsular), assim chamado, nos tempos áureos das termas, ali ter funcionado o casino que trazia a Vizela gentes de diversas latitudes, atraídos pelo jogo, mas o vicio do jogo permaneceu e nas suas traseiras, funcionou aquilo que se chamava de Assembleia.
Nos finais dos anos 50, existiram algumas actuações de grupos musicais e alguns espectáculos de pura magia, além de bailaricos, de entontecer os rapazes e raparigas daquele tempo.
Este edifício é sem dúvida muito importante na história de Vizela.
Foi um dos períodos mais ricos de Vizela e ainda hoje se contam histórias fantásticas, que nos remetem para a magia que era a vida de Vizela naqueles tempos.•
Com o declinar das Termas, o Casino aqui existente, foi para a Povoa do Varzim e desde então funcionou quase sempre como um café.
Foi em Outubro de 2007 que o proprietário da “Quinta da Torre”, em Santa Eulália, adquiriu à família Varela, por 500 mil euros, aquele que é considerado por muitos o edifício mais emblemático da Rua Dr. Abílio Torres.
Era com expectativa que os vizelenses aguardavam para ver o resultado das obras de requalificação do antigo “Casino Peninsular” e a maioria ficou “boquiaberta” com o resultado. O desejo de Albino Simões era ver instalada no local a Biblioteca Municipal, mas a não ser possível, fala de uma Escola de Dança ou de um Piano Bar. A roleta é que não voltará a girar.
Praça da Républica - Bica Quente
Situada no coração da cidade de Vizela, foi na Praça da Republica que surgiram os primeiros vestígios da ocupação romana, descubrindo-se, em 1787, as antigas termas construídas pelos romanos. A importância histórica deste local está também destacada no solo da praça , com a Bica Quente, uma inscrição e um monumento em homenagem ao Deus Bormânico, reconhecido como sendo um Deus salutífero das águas termais. Diz a lenda que , quem molhar o dedo nas águas quentes que brotam do solo nesta local, fica para sempre enamorado de Vizela.
Termas de Vizela
Depois da chegada dos romanos à Península Ibérica no século III a.C mudaram os costumes desta população(Vizela). Os romanos descobriram águas terminais que tinham capacidade para curar infecções das vias respiratórias, infecções reumatismais, muscúlo-esqueléticos, doenças de pele e patologias dermatológicas. Então construíram uma espécie de complexo termal, onde diferentes classes sociais tentavam curar os seus males. Vizela tornou-se assim conhecida pelas suas águas. Este complexo termal oferecia na década de 90 as seguintes estruturas: centro de manutenção, centro de saúde, barcos, piscinas, mini-golfe.
Actualmente a maioria dos serviços das termas estão encerrados, só funciona a piscina exterior.
A caminho de S. Bento
A caminho do S. Bento, encontramos na valeta da estrada uma caixa de água sem protecção que tem de diâmetro cerca 50cm. A estrada do S. Bento possui pouca iluminação e sinalização, com muitos caminhantes e peregrinos que a usam. Com uma pequena distracção pode trazer graves consequência para crianças que podem cair dentro do buraco até mesmo a pessoas adultas.
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